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domingo, 5 de dezembro de 2010

Debate - A maioridade penal deve ser reduzida no Brasil?

Um dos assuntos bastante evidenciados no Congresso Nacional tem sido a redução da maioridade penal, que na visão de alguns juristas deverá ser reduzida para 16 anos, fazendo com que o adolescente pague pelos crimes cometidos.

Uma outra corrente é totalmente contrária e defende a chamada internação do menor por mais tempo. Hoje o tempo limite é de 3 anos não importando qual o delito cometido, e o menor em conflito com a lei está pronto para voltar a delinquir na maior tranquilidade do mundo.

Os holofotes da grande imprensa só se voltam para essa questão quanto ocorrem crimes de grande repercussão. Crimes que chocam a sociedade, a exemplo daquele caso ocorrido no Rio de Janeiro, onde uma criança foi arrastada por vários quilômetros amarrada ao cinto de segurança e morreu.

Apreendidos, os delinquentes mirins, de forma cínica disseram que não viram o que aconteceu. Um deles, menor, já cumpriu o seu período de internação e já está solto para fazer novas vítimas.
Assim caminha a impunidade no Brasil. Em nossa capital os menores constantemente assumem delitos que na prática não seriam deles. Porém, como já sabem da frouxidão da legislação, como gente grande, assumem a responsabilidade.

Para muitos criminalistas um jovem de 16 anos deve responder por seus atos e ser penalmente imputável. É simples: se o jovem tem discernimento para escolher seus representantes no parlamento, fica evidente que também terá a capacidade biológica, social e psicológica para responder por seus crimes.

Alguns países como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, consideram a gravidade do crime mais importante do que a idade do autor. Com base nesse princípio a justiça americana pode inclusive aplicar a pena de morte a crianças.

O Estatuto da Criança e do Adolescente foi um avanço, principalmente quando estabelece a escola, a educação, como elementos prioritários. Se nossa Constituição Federal fosse realmente cumprida a situação poderia ser outra. O quadro existente poderia ser diferente.

Uma pesquisa aponta que 96,6% dos jovens envolvidos em crimes não concluiram o ensino fundamental e os fatos estão intimamente ligados a pobreza em que vivem.

É a realidade nua e crua. As políticas públicas voltadas aos jovens devem ser mais incisivas fazendo com que os mesmos vislumbrem um horizonte no futuro.

Caso isso não aconteça o enredo já é conhecido. Assaltos, furtos,homicídios, vendas de drogas, apreensões, internações, passagens pelo presídio, e por fim, quase sempre o caminho sem volta de um dos cemitérios da cidade.

E você o que acha? A maioridade penal deve ser reduzida no Brasil?

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A notícia - Um gênero textual de cunho jornalístico


Antes de adentrarmos de forma minuciosa no que se refere às características que norteiam o gênero em evidência, ora constituído pela notícia, torna-se de fundamental importância compreendermos o sentido retratado pelo termo – gênero textual.

Ao nos referirmos a este, devemos associá-lo às inúmeras situações sociocomunicativas que circundam pelo nosso cotidiano. Todas possuem uma finalidade em comum, ou seja, uma intencionalidade pretendida pelo discurso que as compõe. Tais finalidades se divergem, dependendo do objetivo proposto pelo emissor mediante o ato comunicativo.

Em se tratando da notícia, qual seria a intenção por ela pretendida? Certamente, a de nos informar sobre uma determinada ocorrência. Trata-se de um texto bastante recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral, seja impressa em jornais ou revistas, divulgada pela Internet ou retratada pela televisão.

Em virtude de a notícia compor a categoria preconizada pelo ambiente jornalístico, caracteriza-se como uma narrativa técnica. Tal atribuição está condicionada principalmente à natureza linguística, pois diferente da linguagem literária, que, via de regra, revela traços de intensa subjetividade, a imparcialidade neste âmbito é a palavra de ordem.

Assim sendo, como a notícia pauta-se por relatar fatos condicionados ao interesse do público em geral, a linguagem necessariamente deverá ser clara, objetiva e precisa, isentando-se de quaisquer possibilidades que porventura tenderem a ocasionar múltiplas interpretações por parte do receptor.

De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco, enfatizaremos sobre seus elementos constituintes:

Manchete ou título principal – Geralmente apresenta-se grafado de forma bem evidente, com vistas a despertar a atenção do leitor.

Título auxiliar – Funciona como um complemento do principal, acrescentando-lhe algumas informações, de modo a torná-lo ainda mais atrativo.

Lide (do inglês lead) - Corresponde ao primeiro parágrafo, e normalmente sintetiza os traços peculiares condizentes ao fato, procurando se ater aos traços básicos relacionados às seguintes indagações: Quem? Onde? O que? Como? Quando? Por quê?

Corpo da notícia –
Relaciona-se à informação propriamente dita, procedendo à exposição de uma forma mais detalhada no que se refere aos acontecimentos mencionados.

Diante do que foi exposto, uma característica pertinente à linguagem jornalística é exatamente a veracidade em relação aos fatos divulgados, predominando o caráter objetivo preconizado pelo discurso.

domingo, 21 de novembro de 2010

ESCRITORES DA LIBERDADE

... Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!...  Martin Luther King – fragmento do memorável discurso "I Have a Dream", de 28/08/1963.
 
Todos somos atores de nossa vida, mas nem sempre podemos ter sua autoria. O pensar [e o escrever] favorece a autoria da existência.  Dulce Critelli, 2006.
 
Há muitos filmes americanos sobre escola, mas não como "Escritores da Liberdade". (Freedom Writers, EUA, 2007). Porque é o único filme dessa categoria que incentiva os alunos a lerem literatura, ponto de partida para testar a vocação de cada um para escrever dede um diário sobre o cotidiano trágico de suas vidas até uma poesia hip hop ou um livro de ficção. O valor desse filme também está na ousadia da linguagem cinematográfica mostrando os problemas psico-sócio-culturais que atingem a escola contemporânea; também porque ele dá visibilidade à diversidade dos grupos, com seu rígido código de honra, cada um no seu território, o narcisismo da recusa e da intolerância para com “os outros”, o boicote às aulas, a prontidão para aumentar os índices de violência entre os jovens e transformar a escola no seu avesso, isto é, uma comunidade bem próxima da barbárie, o que de fato vai acontecer em 1992, em Los Angeles, EUA.
O filme é baseado na história real de Erin (interpretada por Hilary Swank), uma professora novata interessada em lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes resistentes ao ensino convencional; alguns estão ali cumprindo pena judicial, e todos são reféns das gangues avessas ao convívio pacífico com os diferentes.
Como em outros filmes sobre turmas problemáticas, a professora Erin toma sua tarefa como um grande desafio: educar e civilizar aquela turma esquizofrênizada e estigmatizada como “os sem-futuro” pelos demais professores. Percebe que seu trabalho deve ir para além da sala de aula, por exemplo, visitando o museu do holocausto, possibilitando aos jovens saber os efeitos traumáticos da ideologia da “grande gangue” nazista, que provocou a 2ª. Guerra Mundial e o holocausto, e também reconhecer as semelhanças com suas “pequenas gangues” da escola.
O método da jovem professora consistiu em entregar para cada aluno um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares e sociais. Também, instigou-os a ler livros como "O Diário de Anne Frank" com o propósito de despertar alguma identificação e empatia, ainda que os personagens vivam em épocas diferentes; a partir de eventuais encontros imaginários cada aluno poderia desenvolver uma atitude especial de tolerância para com o “outro”. Na vida real, os diários foram reunidos em um livro publicado nos Estados Unidos, em 1999, e terminaram inspirando o diretor Richard LaGravenese para fazer esse filme.
Seu estilo pedagógico está para o ensaísmo apaixonado, romântico, humanista, mas sem perder de vista a racionalidade do propósito educativo. Primeiro, ela tenta “dar aula” segundo manda o modelo tradicional, que não funciona com alunos indiferentes ao propósito da escola eminentemente ensinante. Uma aluna questiona pra que serve aprender tal conteúdo abstrato considerado inútil para melhorar sua vida real; outro dirá que o fato de ela ser professora “branca” não é suficiente para ele respeitá-la. Cabe à professora ter argumentos consistentes que respondam essas questões imprescindíveis na escola contemporânea. No segundo momento, Erin faz o reconhecimento dos grupos de iguais (narcísicos), e, obviamente sente empatia com os excluídos. Terceiro, devolve aos alunos esse reconhecimento com um pensamento crítico, fazendo-os reconhecer, sentir e pensar sobre a realidade criada por eles próprios. Quarto, não os aceita na condição de vítimas reativas, e cobra-lhes responsabilidade por suas escolhas e seus atos de exclusão para com os diferentes. Ou seja, sua ação pedagógica é inovadora porque desperta a motivação dos alunos para expressar seus sentimentos, ler, pensar, escrever, e mudar a partir do reconhecimento como sujeito-de-sua-história.

O texto teatral


A representação – sua característica principal
O texto teatral assemelha-se ao narrativo quanto às características, uma vez que o mesmo se constitui de fatos, personagens e história (o enredo representado), que sempre ocorre em um determinado lugar, dispostos em uma sequência linear representada pela introdução (ou apresentação), complicação, clímax e desfecho.

A história em si é retratada pelos atores por meio do diálogo, no qual o objetivo maior pauta-se por promover uma efetiva interação com o público expectador, onde razão e emoção se fundem a todo momento, proporcionando prazer e entretenimento.

Pelo fato de o texto teatral ser representado e não contado, ele dispensa a presença do narrador, pois como anteriormente mencionado, os atores assumem um papel de destaque no trabalho realizado por meio de um discurso direto em consonância com outros recursos que tendem a valorizar ainda mais a modalidade em questão, como pausas, mímica, sonoplastia, gestos e outros elementos ligados à postura corporal.

A questão do tempo difere-se daquele constituído pelo narrativo, pois o tempo da ficção, ligado à duração do espetáculo, coincide com o tempo da representação.

No intuito de aplicarmos todos estes pressupostos teóricos à prática, analisaremos alguns fragmentos da peça intitulada O Pagador de Promessas, de Dias Gomes:

Bonitão
Não falei por mal. Eu também sou meio devoto. Até uma vez fiz promessa pra Santo Antônio...


Casamento?

Bonitão
Não, ela era casada.


E conseguiu a graça?

Bonitão
Consegui. O marido dela passou uma semana viajando.


E o senhor pagou a promessa?

Bonitão
Não, pra não comprometer o santo."

Rosa
E pra você não se sujar com a santa, eu vou ter que dormir no chão, "no hotel do padre". (Olha-o com raiva e vai deitar-se num dos degraus da escada da igreja).
E se tudo isso ainda fosse por alguma coisa que valesse a pena...


Você podia não ter vindo. Quando eu fiz a promessa, não falei em você, só na cruz.

Rosa
Agora você diz isso. Dissesse antes...


Não me lembrei. Você também não reclamou...

Rosa
Sou sua mulher. Tenho que ir pra onde você for...
{...} 


Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/redacao/o-texto-teatral.htm

Anúncio Publicitário


Chamar a atenção do consumidor - Eis o objetivo do anunciante 
A todo instante nos deparamos com uma infinidade de propagandas, seja em outdoors, seja em panfletos espalhados pelas ruas ou através da mídia. Elas fazem parte dos chamados “gêneros textuais”, pois participam de uma situação sociocomunicativa entre as pessoas.
A finalidade deste tipo de texto é de persuadir, ou seja, o anunciante (emissor) tem o objetivo de convencer o telespectador (receptor) sobre a boa qualidade de um determinado produto, convencendo-o a adquirí-lo.
Isto nos remete à ideia daquele velho ditado popular, o qual diz que “a propaganda é a alma do negócio”, e se analisarmos, concluiremos que a afirmação é totalmente verídica, porque quanto mais criativo e objetivo for o anúncio, mais haverá a possibilidade de aceitação. Para isso, é importante saber o público-alvo, fator decisivo perante a elaboração das estratégias a serem aplicadas.

Quanto à estrutura do texto em questão, ele compõe-se da seguinte forma:

Título - Geralmente é bastante criativo e atraente, baseado em um jogo de palavras carregadas de linguagem conotativa, justamente com o intento de atrair o consumidor.
Imagens - As mais inusitadas possíveis, dispostas de forma a chamar a atenção de acordo com as características do produto anunciado.

Corpo do texto  - Nesta parte é desenvolvida a ideia sugerida no título, com frases curtas, claras e objetivas, adequando o vocabulário aos interlocutores destinados.

Identificação do produto ou marca  - funciona como uma “assinatura” do anunciante. Ocorre também de aparecer o Slogan junto à marca anunciada, para dar mais ênfase à comunicação. Certos slogans são de nosso conhecimento. Como por exemplo: “TIM - Viver sem Fronteiras”, RED BULL - Te dá Asas!

Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/redacao/anuncio-publicitario.htm

O Ato de Descrever

Existem momentos e situações em que temos que transmitir uma imagem, um lugar, uma pessoa, uma obra artística, para isso utilizamos a linguagem; essa atitude é chamada de descrição.

Ao fazermos uma descrição podemos explorar a linguagem não verbal (fotos, pinturas, etc.) e a linguagem verbal (oral e escrita).
Quando redigimos um texto com essa finalidade compomos um texto descritivo. Através do texto descritivo apresentamos ao nosso interlocutor um ambiente, um objeto, um ser a partir de nosso ponto de vista, assim, ele estará impregnado de nossa postura pessoal.
A redação de um texto descritivo
Descrever é um processo no qual se empregam os sentidos para captar uma realidade e transportá-la para o texto.
A elaboração do texto requer domínio da modalidade escrita da língua e as finalidades a que o texto se propõe.
Elementos básicos de uma descrição:
- identificar os elementos;
- situar o elemento (lugar que ele ocupa no tempo e no espaço);
- qualificar o elemento dando-lhe características e apresentando um julgamento sobre ele.
A descrição pode ser apresentada sob duas formas:
- descrição objetiva: quando o objeto, ser, ambiente são apresentados como realmente são;
- descrição subjetiva: quando o objeto, ser, ambiente são transfigurados pela emoção de quem descreve.
Características gramaticais:
- verbos de ligação;
- frases e predicados nominais;
- verbos no presente e pretérito imperfeito do indicativo (predominantemente);
- adjetivos.
O texto descritivo, geralmente, é incorporado ao narrativo ou ao argumentativo.
Veja os exemplos a seguir:

"A bolacha-da-praia,
a estrela-do-mar e o
ouriço-do-mar são parentes.
A estrela-do-mar é carnívora. Com seus "pés", ela abre as conchas e se alimenta delas. Depois, ela permanece
até dez dias em jejum.
A bolacha e a estrela ficam semi-enterradas no fundo
do mar; o ouriço é achado
em rochas."
                                    (Folhinha de S. Paulo, 23/01/99)

                                         
Prima Julieta
                 Murilo Mendes


Prima Julieta, jovem viúva, aparecia de vez em quando na casa de meus pais ou na de minhas tias. O marido, que lhe deixara uma fortuna substancial, pertencia ao ramo rico da família Monteiro de Barros. Nós éramos do ramo pobre. Prima Julieta possuía uma casa no Rio e outra em Juiz de Fora. Morava em companhia de uma filha adotiva. E já fora três vezes à Europa.
Prima Julieta irradiava um fascínio singular. Era a feminilidade em pessoa. Quando a conheci, sendo ainda garoto e já sensibilíssimo ao charme feminino, teria ela uns trinta ou trinta e dois anos de idade.
Apenas pelo seu andar percebia-se que era uma deusa, diz Virgílio de outra mulher. Prima Julieta caminhava em ritmo lento, agitando a cabeça para trás, remando os belos braços brancos. A cabeleira loura incluía reflexos metálicos. Ancas poderosas. Os olhos de um verde azulado borboleteavam. A voz rouca e ácida, em dois planos; voz de pessoa da alta sociedade. Uma vez descobri admirado sua nuca, que naquele tempo chamavam de cangote, nome expressivo: pressupõe jugo e domínio. No caso somos nós, homens, a sofrer a canga. Descobri por intuição a beleza do cangote e do pescoço feminino, não querendo com isto dizer que subestimava outras regiões do universo.
 

                     MENDES, Murilo. A idade do serrote. Rio de Janeiro,
                          Sabiá, 1968. p. 88-9.

Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/redacao/ato-descrever.htm

Frases Siamesas

Você já começou a escrever e não parou mais e acabou transformando aquele período em um longo parágrafo?

Se sim, cuidado, neste espaço você pode ter feito uso das frases siamesas. Sim, é isso mesmo, são chamadas assim por analogia a “irmãos siameses”, aqueles que nascem unidos por uma determinada parte do corpo.

Assim, o mesmo acontece com as orações. Às vezes nos empolgamos em escrever e esquecemos de acentuar, colocar vírgulas, conectivos (e, mas, porém, então, entretanto, etc.) e pontos (final, de exclamação, de interrogação, dois pontos, e assim por diante).

Observe:  A jovem já estava ansiosa seria um ótimo dia de aula sua turma iria apresentar uma peça teatral para a escola inteira a fim de arrecadar fundos para o bazar cultural.

É muito comum ver períodos longos iguais a esse, apontado acima, bem como nos menores: Ele não concordava com a correção era necessário falar com o professor.

As ideias dos exemplos acima estão sendo exploradas como se fosse apenas uma, já que não há elemento de ligação entre as orações.

Vejamos como ficariam os períodos acima se fossem escritos com a pontuação correta:

A jovem já estava ansiosa, seria um ótimo dia de aula, pois sua turma iria apresentar uma peça teatral para a escola inteira, a fim de arrecadar fundos para o bazar cultural.

E

Ele não concordava com a correção, era necessário falar com o professor.

Como vimos, é muito importante ficar atento à pontuação e ao uso dos conectivos, pois podem mudar todo o sentido de um texto ou do que se quer falar.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
http://www.brasilescola.com/redacao/frases-siamesas.htm